Home
Sobre Antonio Miranda
Currículo Lattes
Grupo Renovación
Cuatro Tablas
Terra Brasilis
Em Destaque
Textos en Español
Xulio Formoso
Livro de Visitas
Colaboradores
Links Temáticos
Indique esta página
Sobre Antonio Miranda
 
 


 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 
 

LUÍS RODRÍGUEZ

 

 

Chicano, nasceu nos Estados Unidos da América.

Autor de Poems across the Pavement, The Concrete River, e Trochemoche.
Suas poesias ganharam os prêmios Poetry Center Book, PEN Josephine Miles Literacy e ForeWord Magazine Silver Book, entre outros.
Seu livro para crianças, America Is Her Name and It Doesn´t Have to Be This Way: A Barrio Story, foi publicado em inglês e espanhol. Conduziu oficinas, palestras, leituras em centros de reclusão juvenis, campos de imigrantes, universidades e escolas públicas e privadas.

 

 

TEXTOS EM ESPAÑOL – TEXTOS EM PORTUGUÊS

 

 

 

FESTIVAL MUNDIAL DE POESIA  3er- ÁFRICA / AMÉRICA / ASIA / EUROPA / OCEANIA.  Antologia 2007.  Caracas: Casa Nacional de las Letras Andrés Bello, 2006.   S. p.         
Ex. bibl. Antonio Miranda

 

 

 

 MI NOMBRE NO ES RODRÍGUEZ

 

 Mi nombre no es Rodríguez.
Es un suspiro de pies escaladores,
un espumante lascivo anhelo de esclavos
agarrada con manos tuertas al rabo de la envidia.
Mi nombre no es Rodríguez.
El llanto inaudible de la madre de un indio
la saliva del guerrero en la punta de una flecha, la garra de
un jaguar,
los contornos seductores de una dama es roca volcánica.
Mi nombre verdadero es la memoria hecha cenizas de los
árboles quemados.
Es el niño de tres años deambulando en la planicie
asesinado por la Caballería estadounidense en la masacre de
Sand Creek.
Soy un "¡Jerónimo!" gritando hacia los cañones de los
ancestros.
Soy un Scout Comanche: el shaman Raramuri
corriendo bajo la fiera lluvia en bandana curtida.
Me llamo Rodríguez y mis lágrimas deja ríos de sal.
Soy Rodríguez y mi piel se está secando sobre mis huesos.
Soy Rodríguez y una risa enfermiza se me mete por los
poros.
Soy Rodríguez y la locura de mi padre
me bloquea todos los caminos,
calcinando las paredes de todas las moradas.
Mi nombre no es Rodríguez , es una fibra al viento,
es aquello que los mares sumergieron,
lo grácil y sublime que tienen los picos de las montañas,
lo rojo que florece en las arenas del desierto.
Es la vida reptante, el respirar acuoso entre anaqueles.
El tambor templado y la danza del peyote.
Una destilación de despechos fermentados
No me llamen Rodríguez a menos que Rodríguez
signifique para ustedes peón o jardinero,
verdugo de verdades y sepultero de esperanzass.
A menos que signifique olvida y luego muere.
Mi nombre es el niño encapuchado, en cualquiera de
nuestros callejones,
armado con una gmm.
Soy monje en pena de muerte. El vendedor de pega
de apenas ocho años en los bares y puestito de tacos.
Soy sin licencia, sin seguro, sin regulaciones y sin perdón.
Soy libre y por lo tanto soy hambriento.
Llámenme Rodríguez y olviden su propio nombre.
Llámenme Rodríguez y desángrense de la vergüenza.
Llámenme Rodríguez y fíjense si acaso les suspiro al oído,
con la boca manchada de lo amargo del vino.

 

 

 

        PEDAZO A PEDAZO

 

       Pedazo a pedazo
te van derrumbando
arrancándote capas
de humanidad,
mintiendo acerca de quien eres
y hablando de tus sueños.

Ante la escualidez de sus ojos
eres un descastado.
Pretenden abrigarte
con una chaqueta de mentiras
—de fuerza y hecha en acero a la medida—
calzarte perfecto en su fotografía.
¡Quítatela!
Haz tu propia cobija.
Cuestiona a los inquisidores.
Mírale a los ojos la muerte en su mirar.
Dí que sucumbirás.
Dí que no creerás en ellos
cuando vengan a darte un nuevo nombre.
Dí que no aceptarás sus códigos,
sus colores, su pútrida moral.
Aquí tienes un camino.
Aquí puedes cantar victoria.
Aquí no eres raza conquistada.
Víctima perpetua el rostro perturbado en la tormenta.

        Manos y mentes están cavando un santuario.
Usa estas armas contra ellos.
Usa tus dones,
uno no es de palo.


 

TEXTOS EM PORTUGUÊS
Tradução de Antonio Miranda

 

 

 

MI NOMBRE NO ES RODRÍGUEZ

 

 Meu nome não é Rodríguez.
É um suspiro de pés escaladores,
um espumante lascivo anseio de escravos
agarrado com mãos tortas no rabo da inveja.
Meu nome não é Rodríguez.
O pranto inaudível da mãe de um indio
a saliva do guerreiro na ponta de uma flecha, a garra de
um jaguar,
os contornos sedutores de uma dama sé rocha vulcânica.
Meu nome verdadeiro é a memória feita cinzas de
árvores queimadas.
É o menino de três anos deambulando pela planície
assassinado pela Cavalaria estadounidense no massacre de
Sand Creek.
Sou um "¡Jerónimo!" gritando aos camhões dos
ancestrais.
Sou um Scout Comanche: o shaman Raramuri
correndo debaixo da fera chuva em bandana curtida.
Me chamo Rodríguez e minhas lágrimas deixam rios de sal.
Sou Rodríguez e minha pele está secando sobre os meus ossos.
Sou Rodríguez e um riso enfermiza e entra pelos meus
poros.
Sou Rodríguez e a loucura de meu pai
bloquea todos os meus caminhos,
calcinando as paredes de todas as moradias.
Meu nome não é Rodríguez , é uma fibra ao vento,
é aquilo que os mares sumergiram,
o grácil e sublime que têm os picos das montanhas,
o vermelho que floresce nas areias do deserto.
É a vida reptante, o respirar aquoso entre prateleiras.
o tambor temperado e a dança do peiote.
Uma destilação de rejeitos fermentados
Não me chamem Rodríguez a menos que Rodríguez
signifique para vocês peão ou jardineiro,
verdugo de verdades e sepultureiro de esperanças.
A menos que signifique olvida e logo morra.
Meu nome é o menino encapuçado, em qualquer de
nossos becos,
armado com uma gmm.
Sou monge em pena de morte. O vendedor de cola
de apenas oito años pelos bares e puesto de tacos.
Sou sem licença, sem seguro, sem regulamentos e sem perdão.
Sou livre e portanto sou faminto.
Chámem-me Rodríguez e esqueçam seu próprio nome.
Chámem-me Rodríguez e dessangrem a vergonha.
Chámem-me Rodríguez e percebam se acaso eu  lhes suspiro ao ouvido,
com a boca manchada pelo amargo do vino.

 

 

 

PEDAÇO A PEDAÇO

 

Pedaço a pedaço
vão te derrubando
arrancando-te as capas
de humanidade,
mintindo acerca de quem és
e falando de teus sonhos.

Diante da esqualidez de teus olhos
és um descastado.
Pretendem abrigar-te
com uma jaqueta de mentiras
—à força e feita de aço na medida—
calçar-te perfeito em tua fotografía.
Quita-a!
Faça teu própri cobertor.
Questiona os inquisidores.
Mira os ojos a morte em seu mirar.
Digas que sucumbirás.
Digas que não creerás neles
quando venham dar-te um novo nome.
Digas que não aceitarás seus códigos,
suas cores, sua pútrida moral.
Aqui tens un caminho.
Aqui podes cantar vitoria.
Aqui não és raça conquistada.
Vítima perpétua o rosto perturbado na tormenta.

        Mãos e mentes estão cavando um santuário.
Usa estas armas contra eles.
Usa os teus dons,

a gente não é de pau.

 

*

 

VEA Y LEA outros poetas dos ESTADOS UNIDOS DA AMÉRICA  em nosso PORTAL de Poesia:

 

http://www.antoniomiranda.com.br/Iberoamerica/est_%20unidos_amc/estados_unidos.html

 

 

Página publicada em maio de 2021


 

 

 
 
 
Home Poetas de A a Z Indique este site Sobre A. Miranda Contato
counter create hit
Envie mensagem a webmaster@antoniomiranda.com.br sobre este site da Web.
Copyright © 2004 Antonio Miranda
 
Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Home Contato Página de música Click aqui para pesquisar